sexta-feira, 8 de julho de 2011
Tudo o que você precisa saber sobre os novos HDs de 3 Terabytes
Fonte: Jon L. Jacobi, PCWorld EUA
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Crie um pendrive para manutenção do PC
Precisa consertar um computador?
Este kit de ferramentas que rodam em um pendrive pode ajudar.
Gosto de ser um “herói high-tech”. Amigos e parentes sempre recorrem a mim quando tem problemas com seus computadores, e estou sempre disposto a ajudar. Ter as ferramentas certas faz toda a diferença: as que mencionamos neste artigo rodam a partir de um pendrive e, fora um caso de hardware defeituoso, são suficientes para corrigir a maioria dos problemas que podem ser encontrados em um PC moderno.
Com elas eu posso fazer uma faxina em um HD para recuperar espaço, resgatar arquivos que foram apagados, desinstalar programas da forma adequada, verificar o estado do HD, procurar e eliminar malware e, caso a máquina esteja tão “mal” que o sistema operacional sequer inicia mais, carregar uma versão especializada do Linux para copiar arquivos importantes para um local seguro antes de formatar o HD e reinstalar o sistema.
E o melhor: todos os programas são gratuitos, pelo menos para uso pessoal (profissionais podem ter de adquirir uma licença para alguns deles). Mãos à obra!
Ferramentas contra vírus e malware
SuperAntiSpyware Portable Scanner: este não deve ser mantido no pendrive por um motivo simples: o “dicionário” com as definições de malware é parte do executável e atualizado a cada um ou dois dias. O ideal é baixar a versão mais recente em um PC seguro na hora de usar, e aí sim copiá-lo para o pendrive. Para usá-lo, inicie o Windows em modo de segurança (segure F8 quando o Windows começar a iniciar e selecione a opção correspondente no menu), e rode o programa.
HijackThis: está é na verdade uma ferramenta de análise que produz um relatório bastante abrangente, embora um tanto obscuro, da configuração de seu PC, que pode conter pistas sobre uma possível infecção por malware. O site do fabricante contém uma lista de fóruns de discussão para onde você pode enviar os relatórios e obter conselhos sobre como proceder.
AVG Rescue CD: se o Windows nem inicia mais, use esta versão especializada de Linux para procurar por malware e eliminá-lo. Apesar do nome, há versões para criar tanto CDs quanto pendrives “bootáveis”.
Para problemas no HD
PartedMagic: é uma distribuição Linux especializada que roda a partir de um pendrive, e traz uma série de ferramentas para particionar e clonar discos, recuperar arquivos apagados e até fazer uma varredura em busca de malware. É extremamente poderosa, porém voltada a usuários mais avançados que entendem conceitos como particionamento e não tem medo da linha de comando. O site oficial, em partedmagic.com, traz uma documentação bastante completa (em inglês).
HD Tune: os HDs modernos tem um sistema de monitoramento interno (chamado S.M.A.R.T.) que é capaz de analisar constantemente um disco, determinar sua “saúde” e avisar se ele está prestes a falhar. O HD Tune Pro é capaz de lhe mostrar esta informação e muito mais, e é gratuito para uso pessoal (profissionais tem de pagar US$ 35 pelo HD Tune Pro, que tem muito mais recursos).
Tecnicamente este não é um programa “portátil” porque precisa ser instalado. Mas depois disto, basta copiar a pasta com os arquivos do programa para um pendrive para poder usá-lo em qualquer lugar.
Para recuperar arquivos e desinstalar programas
Recuva Portable: este é um “uneraser”, um aplicativo que recupera arquivos que tenham sido apagados. A recuperação não é garantida, já que vários fatores podem afetar o sucesso da operação (inclusive o tempo: quanto mais cedo você tentar recuperar um arquivo, melhor), mas em minha opinião o Recuva é um dos melhores programas em sua categoria, e tem dado ótimos resultados.
CCleaner Portable: dos mesmos criadores do Recuva, o CCleaner Portable limpa a “bagunça” no PC, esvaziando o cache, elimnando Cookies e lidando com o “lixo” deixado pra trás pelo Windows e seus aplicativos. Ele também faz a limpeza do Registro (tenha extremo cuidado ao fazer isso) e desinstala programas, embora não tão bem quanto nossa próxima sugestão.
Revo Uninstaller Portable: atualmente todo programa para Windows vem com um desinstalador, mas muitos deles são ineficientes e deixam lixo (na forma de arquivos perdidos e chaves de registro) para trás. A ferramenta de desinstalação inclusa no Windows (conhecida como “Adicionar/Remover programas”) não é melhor, já que simplesmente chama o desinstalador próprio de cada programa.
Mas o Revo, entretanto, elimina o programa usando o desinstalador oficial, e depois faz uma “faxina” eliminando o lixo. Ele não é perfeito, mas faz um bom trabalho. Um aviso: embora a versão “portátil” e gratuita rode em versões de 64-Bits do Windows, ela não é capaz de remover programas de 64-Bits.
Folder Size Portable: é muito mais fácil limpar um HD “lotado” se você consegue identificar as pastas que ocupam mais espaço. É exatamente o que faz este utilitário da MindGem. Mas há dois poréns: o primeiro e que a versão portátil é marcada como “Experimental”, embora funcione muito bem para mim. O segundo é que os gráficos animados nos relatórios só funcionam se o computador tiver o plugin Java instalado. Mas não se preocupe: com ou sem animações, as informações são as mesmas.
Fonte: Lincoln Spector, PCWorld EUA
Publicado em: 06-07-2011
domingo, 3 de julho de 2011
Deixe o Ubuntu com cara de Windows 7
Tutorial ensina como instalar tema visual do Windows 7 no Ubuntu.
Uma das grandes reclamações que acabamos ouvindo de quem tentou migrar o computador pessoal (ou da esposa, ou da mãe, ou da empresa…) para o Linux é que o visual do Linux é bem diferente e portanto a curva de aprendizado é grande, exigindo muito tempo do usuário para se adaptar – tempo esse que ele não pode gastar (por ser um funcionário que depende da produtividade) ou não quer gastar (no caso da mãe, que não quer aprender de novo como chegar ao Paciência…).
Pessoalmente acho isso um pouco forçado, se os usuários conseguiram migrar do Windows 98 para o XP e depois para o Vista (considerando os maiores saltos no visual do sistema), a curva de aprendizado para usar o Gnome não deveria ser tão grande. Enfim, questões filosóficas à parte, e se fizéssemos diferente? E se em vez de obrigarmos o usuário a se encontrar em um novo sistema visual, usarmos o visual do Windows? Assim, seu sistema que hoje é assim:
Bonito, simples, agradável
Pode ficar assim:
Blasfêmia! Queimem o herege!
Em um primeiro momento pode parecer profano usar um tema que vai transformar seu Ubuntu em um Windows (afinal, se você quisesse o Windows era só instalar o Windows, certo?), mas para usuários iniciantes é uma boa solução. Usando esse tema e instalando o conjunto correto de aplicativos, é perfeitamente possível emular o sistema Windows no Linux, e assim diminuir a curva de aprendizado na migração. Para a empresa em que você trabalha ou para sua mãe, é perfeito.
O processo de transformação é relativamente simples: você baixa um arquivo compactado, descompacta e executa o script de instalação (ou de desinstalação, se você não gostou do resultado final), respondendo algumas perguntas que serão feitas durante a instalação. Mas, antes de continuarmos, alguns avisos importantes:
- O processo de alteração do visual inclui a instalação de alguns programas e edição de arquivos de configuração do Linux. Se você não tem muita ideia do que está fazendo ou não pode se dar ao luxo de ficar sem usar o computador caso o procedimento dê algum erro, evite seguir os procedimentos abaixo;
- Essa modificação não permite rodar programas do Windows, apenas altera o visual. Se você realmente quiser executar aplicativos nativos do Windows, a melhor solução é instalar e configurar o Wine junto com esse tema;
- O TB não se responsabiliza por eventuais problemas no sistema operacional de seus usuários. Todo o procedimento foi devidamente testado e validado, portanto não adianta aparecer aqui depois gritando “EU PERDI MEU SISTEMA OPERACIONAL! VOU MATAR A FAMÍLIA DO REDATOR E DOS EDITORES!!!!!11111ELEVEN!!!!!”;
Começando com a heresia
Dito isso, vamos ao procedimento. Você vai precisar de uma instalação do Ubuntu 10.04 e uma conexão com a internet para começar. Antes de começar, atualize o seu Ubuntu digitando os comandos abaixo no Terminal:
sudo apt-get update
sudo apt-get upgrade
Com o Ubuntu atualizado, é hora de baixar os arquivos que modificarão o visual. Ainda no terminal, digite:
wget http://lite.fr.nf./r-f
Invocando o coisa-ruim
O que esse comando faz é baixar os arquivos necessários para o ritual. Ao término, você deverá ter um arquivo chamado Win2-7Pack_v5.8_Multilang_Aero_MD5:9eeb04aa8847938a2b325b3e81c4ae2d.tar.lzma no diretório em que você rodou o comando acima. Vamos dar uma rápida diminuida nesse nome, com um comando rápido:
mv Win2-7Pack_v5.8_Multilang_Aero_MD5:9eeb04aa8847938a2b325b3e81c4ae2d.tar.lzma Win2-7Pack.tar.lzma
Agora você deve ter um arquivo Win2-7pack.tar.lzma. Melhor, não? Continuemos. Agora, rode os dois comandos abaixo no terminal:
unlzma Win2-7Pack.tar.lzma
tar -xvf Win2-7Pack.tar
Você pode usar o Nautilus, mas não tem a mesma emoção do terminal
Isso irá descompactar os arquivos em uma pasta. Agora, é hora de rodar o script de instalação do tema. E aqui tem uma pegadinha: se você usa o Ubuntu em inglês ou espanhol, basta acessar a pasta pelo Nautilus e clicar no arquivo GUIInstall.sh. Se o seu Ubuntu estiver em português, você ainda vai ter usar um pouco o terminal. Motivo? O script “se perde” se o sistema não estiver em determinados idiomas, e começará a exibir diálogos em branco e em loop infinito. Assim, no terminal, acesse a pasta com os arquivos e digite o comando:
./GUIInstall.sh --language
Isso chamará uma janela adicional perguntando em qual idioma você quer que o script rode. Escolha o que achar melhor, e vamos em frente. Nesse ponto, o script vai começar a verificar o que você já tem instalado no sistema e vai fazer uma série de perguntas, solicitando a instalação de alguns programas extras e afins. Você pode definir o que vai querer instalar ou não, mas a dica é: se a sua máquina é modesta ou se você rodando em uma máquina virtual, evite efeitos 3D.
Na minha máquina virtual marquei poucas coisas, mas em uma máquina boa pode ir na fé
Ao final do processo, será pedido para você sair do sistema para que algumas alterações entrem em vigor. Faça isso, e vislumbre o resultado.
MEU DEUS, O QUE EU FOI QUE EU FIZ? ESTOU SUJO! SUJO!
Agora seu Ubuntu terá a cara do Windows 7, e até mesmo os menus mudaram para ficar o mais próximo possível do sistema da Microsoft. Acima, a minha pasta de usuário. Perceba que até mesmo os ícones mais básicos mudaram.
E como faço para voltar ao que era antes?
Se mexer com leis sagradas do universo não lhe agrada, fique tranquilo. No mesmo diretório, há um arquivo chamado GUIUninstall.sh. Basta clicar nele, seguir as instruções, e voltar ao Ubuntu bom e velho de guerra.
Fonte: TECNOBLOG: Diário Tecnológico
Por: Paulo Graveheart
Original em: 03/09/2010 às 13h25