Dicas do Prof. Rooney

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tudo o que você precisa saber sobre os novos HDs de 3 Terabytes

Discos tem espaço de sobra, mas a instalação não é tão simples quanto deveria. Veja o que é necessário fazer se você planeja colocar um deles em seu PC, e se eles valem o esforço.

Estamos acostumados a esperar que a capacidade dos discos rígidos aumente com o passar do tempo. Mas agora que os primeiros modelos com capacidade de 3 Terabytes (3 TB) chegaram ao mercado, os usuários estão tendo de enfrentar alguns desafios: estes discos podem tem problemas com algumas “gavetas” externas e PCs menos recentes, que não estão preparados para lidar com eles. E mesmo que você consiga fazê-los funcionar, pode ser que eles apareçam no PC como dois HDs, um de 2.2 TB e um de 800 GB, em vez de um disco único.

O endereçamento é o problema

A raiz de todo o problema é a forma como PCs menos recentes (e aqui nos referimos a praticamente qualquer máquina fabricada antes de janeiro deste ano) organizam, ou “endereçam”, os dados no disco. Pelo sistema “legado” vigente até pouco tempo, chamado MBR (Master Boot Record), a capacidade máxima é definida pela fórmula 2³²*512, que dá 2,199,023,255,552, ou 2.2 Terabytes.
O número 2 indica um sistema binário, 32 é o número de bits que o endereço de um bloco de dados no disco pode ter, e 512 é o número de bytes em um bloco de dados. Se a BIOS, drivers, controladora de disco, ou sistema operacional de seu PC ainda seguirem esta fórmula, você terá problemas ao instalar e usar um HD de 3 TB.
Esta situação poderia ter sido evitada se toda a indústria de computadores tivesse se preparado para o futuro após os problemas com discos maiores de 137 GB que surgiram na virada do milênio, quando se usava um endereçamento de 28 Bits. Na verdade a maioria dos fabricantes se preparou, com exceção da Microsoft.
A empresa escolheu não implementar suporte a discos maiores que 2.2 TB em nenhum de seus sistemas de 32 Bits para o consumidor final, incluindo o Windows 7. A Microsoft omitiu este recurso até mesmo na versão de 64 Bits do Windows XP. Se você procura um bom motivo para migrar para a versão de 64 Bits do Windows 7, aqui está ele.
Felizmente é possível encontrar drivers e utilitários que permitem o uso de um HD de 3 TB como disco secundário em qualquer versão do Windows a partir do XP. Digo “secundário” porque só será possível “dar boot” em seu PC a partir de um HD de 3 TB se ele estiver usando uma versão de 64 Bits do Windows Vista ou Windows 7, e se seu PC tiver uma BIOS EFI/UEFI.
EFI (Extensible BIOS Interface) é uma especificação que define uma interface de software entre o sistema operacional e o firmware de um computador, e existe desde (surpresa!) a virada do milênio, quando os problemas com discos com mais de 137 GB começaram a aparecer. Já a UEFI (United EFI) é uma implementação não-proprietária baseada na versão 1.10 da especificação EFI.
Infelizmente, sem suporte à tecnologia por parte da Microsoft a maioria dos fabricantes de placas-mãe não viu motivo para implementar a tecnologia UEFI em seus produtos, pelo menos até agora. A parte da especificação EFI que possibilita o uso de HDs com mais de 2.2 TB se chama GPT (ou “GUID Partition Table”), e substitui o sistema MBR (sujeito ao limite de 2.2 TB), permitindo que os discos tenham partições de até 9.2 Zettabytes, um número enorme e difícil de compreender: para se ter uma idéia, é estimado que a quantidade de dados em todos os computadores do mundo em 2010 foi de 1.2 zettabytes.
O Windows XP e versões posteriores suportam discos formatados com GPT, mas só as versões de 64 Bits do Windows Vista e Windows 7 suportam o acesso a eles durante o boot. Entretanto, Macs e PCs com sistemas Linux de 64 Bits não tem nenhum problema para usar ou dar boot a partir de HDs de 3 TB. A Apple tem suportado a dupla EFI/GPT desde a migração para os processadores Intel em 2006, e mesmo algumas distribuições Linux de 32 Bits suportam discos de 3 TB sem a necessidade de uma BIOS EFI/UEFI.
Você pode usar toda a capacidade de um HD de 3 TB via USB, se tiver uma “gaveta” externa que tenha suporte a eles. O chip que faz a conversão de SATA para USB dentro dela cuida da questão do endereçamento. É por isso que o primeiro HD de 3 TB a chegar ao mercado, em meados do ano passado, era um modelo externo, contrariando a tradição na indústria de lançar modelos internos primeiro.
Se você comprar um HD externo de 3 TB, não terá problemas ao plugá-lo em seu computador. Mas se comprar um disco avulso e tentar instalá-lo em uma gaveta USB, pode ter. Leia os manuais, já que nem todas as gavetas são compatíveis com discos desta capacidade.

Instalando um HD de 3 TB.

Se você tem versões de 64 Bits do Windows Vista ou Windows 7 e quer usar seu novo HD como disco de boot, primeiro verifique se a BIOS de seu computador tem suporte a HDs de 3 TB (consulte o site do fabricante). Se não, você precisará de uma atualização de BIOS (também fornecida pelo fabricante) ou comprar uma placa-mãe nova com suporte aos novos discos. A alternativa é instalar o sistema operacional em um HD menor, para boot, e usar o HD novo como disco secundário, apenas para armazenamento de dados.
Na hora de formatar o HD, não se esqueça de usar o sistema de particionamento GPT em vez de MBR (o software de formatação fornecido pelo fabricante do disco deve ter essa opção). E atenção ao sistema de arquivos: o disco deve ser formatado em NTFS, que tem um limite de 2³² clusters, ou grupos de setores. Isso significa que você deverá usar clusters de pelo menos 1024 bytes, ou será vítima da fórmula que mencionei no começo do artigo. O padrão para discos NTFS é usar clusters de 4096 bytes, o que dá um tamanho máximo de partição de 16 TB, mais que o suficiente.
O problema é que converter partições FAT em NTFS geralmente resulta em clusters de 512 Bytes, portanto não tente fazer este processo em um dos novos HDs. O melhor é criar uma nova partição NTFS com os clusters no tamanho padrão, reinstalar o sistema operacional, e depois copiar os arquivos da partição FAT para o novo disco manualmente. Isso também irá evitar os problemas de alinhamento setores dos quais falaremos adiante.

Alinhando setores

Todos os discos de 3 TB atualmente no mercado usam o Advance Format - um esquema de formatação de disco em baixo nível que usa setores de dados de 4 KB cada, abordagem que melhora o desempenho e diminui o número de endereços necessários para uma certa quantidade de dados.
Mas se você transferir uma partição legada para um drive com Advanced Format (restaurando uma imagem do disco, por exemplo, ou convertendo uma partição FAT para NTFS), terá setores de 512-Bytes, que não se alinham corretamente com o novo esquema.
O resultado é uma queda de desempenho do disco, e ela é notável: depois de corrigirmos uma partição mal-alinhada em um dos HDs de 3 TB que testamos (um Western Digital Caviar Green), vimos o desempenho aumentar em quase 30% durante a cópia de grupos de arquivos e pastas pequenos.
Há utilitários, tanto fornecidos pelos fabricantes de HDs quando por terceiros como a Paragon Software, que são capazes de alinhar partições existentes. Mas o processo pode ser muito lento: realinhar um HD de 1 TB quase cheio usando a Paragon Alignment Tool levou mais de 10 horas.

Testando os HDs de 3 TB

Recebemos de três fabricantes (Hitachi, Seagate e Western Digital) HDs de 3 TB para testes. Todos tiveram desempenho muito bom ao ler e gravar arquivos grandes, bem como na leitura de pastas e arquivos pequenos. Dois deles, o Hitachi Deskstar 7K3000 e o Seagate Barracuda XT, também se saíram bem na escrita de grandes quantidades de arquivos pequenos, enquanto o Western Digital Caviar Green ficou para trás.
No geral o Deskstar 7K3000 teve o melhor desempenho, embora a vantagem sobre o Seagate Barracuda XT tenha sido de apenas 10%. O WD Caviar Green ficou para trás, mas temos de ter em mente que ele foi projetado pensando em economia de energia: ele varia constantemente a velocidade de rotação dos discos de acordo com a necessidade, o que prejudica o desempenho na cópia de grande número de arquivos pequenos, justamente uma das partes de nosso teste.
Outro diferenciador entre os discos foi o software que os acompanha. A Hitachi inclui um utilitário da Paragon Software que permite o acesso à capacidade total do disco em uma única partição de 3 TB. Em contraste, o software da Acronis fornecido pela Seagate e pela WD divide o HD em duas partições, uma de 2.2 TB e uma de 800 MB.
Dos discos mencionados, apenas o modelo da Seagate (também conhecido como ST33000651AS) está disponível no Brasil, com preços por volta dos R$ 700. Com essa quantia dá pra comprar dois HDs de 2 TB e ainda sobra troco para investir em outras peças para o PC. E você não vai ter todos os problemas de compatibilidade citados no artigo.
Apesar de pareceram atraentes, o alto preço por gigabyte e os problemas na instalação limitam a utilidade dos HDs de 3 TB, e os colocam fora do alcance do usuário comum.
Fonte: Jon L. Jacobi, PCWorld EUA
Publicado em: 08-07-2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Crie um pendrive para manutenção do PC

Precisa consertar um computador?
Este kit de ferramentas que rodam em um pendrive pode ajudar.

Gosto de ser um “herói high-tech”. Amigos e parentes sempre recorrem a mim quando tem problemas com seus computadores, e estou sempre disposto a ajudar. Ter as ferramentas certas faz toda a diferença: as que mencionamos neste artigo rodam a partir de um pendrive e, fora um caso de hardware defeituoso, são suficientes para corrigir a maioria dos problemas que podem ser encontrados em um PC moderno.

Com elas eu posso fazer uma faxina em um HD para recuperar espaço, resgatar arquivos que foram apagados, desinstalar programas da forma adequada, verificar o estado do HD, procurar e eliminar malware e, caso a máquina esteja tão “mal” que o sistema operacional sequer inicia mais, carregar uma versão especializada do Linux para copiar arquivos importantes para um local seguro antes de formatar o HD e reinstalar o sistema.

E o melhor: todos os programas são gratuitos, pelo menos para uso pessoal (profissionais podem ter de adquirir uma licença para alguns deles). Mãos à obra!

Ferramentas contra vírus e malware

SuperAntiSpyware Portable Scanner: este não deve ser mantido no pendrive por um motivo simples: o “dicionário” com as definições de malware é parte do executável e atualizado a cada um ou dois dias. O ideal é baixar a versão mais recente em um PC seguro na hora de usar, e aí sim copiá-lo para o pendrive. Para usá-lo, inicie o Windows em modo de segurança (segure F8 quando o Windows começar a iniciar e selecione a opção correspondente no menu), e rode o programa.

HijackThis: está é na verdade uma ferramenta de análise que produz um relatório bastante abrangente, embora um tanto obscuro, da configuração de seu PC, que pode conter pistas sobre uma possível infecção por malware. O site do fabricante contém uma lista de fóruns de discussão para onde você pode enviar os relatórios e obter conselhos sobre como proceder.

AVG Rescue CD: se o Windows nem inicia mais, use esta versão especializada de Linux para procurar por malware e eliminá-lo. Apesar do nome, há versões para criar tanto CDs quanto pendrives “bootáveis”.

Para problemas no HD

PartedMagic: é uma distribuição Linux especializada que roda a partir de um pendrive, e traz uma série de ferramentas para particionar e clonar discos, recuperar arquivos apagados e até fazer uma varredura em busca de malware. É extremamente poderosa, porém voltada a usuários mais avançados que entendem conceitos como particionamento e não tem medo da linha de comando. O site oficial, em partedmagic.com, traz uma documentação bastante completa (em inglês).

HD Tune: os HDs modernos tem um sistema de monitoramento interno (chamado S.M.A.R.T.) que é capaz de analisar constantemente um disco, determinar sua “saúde” e avisar se ele está prestes a falhar. O HD Tune Pro é capaz de lhe mostrar esta informação e muito mais, e é gratuito para uso pessoal (profissionais tem de pagar US$ 35 pelo HD Tune Pro, que tem muito mais recursos).

Tecnicamente este não é um programa “portátil” porque precisa ser instalado. Mas depois disto, basta copiar a pasta com os arquivos do programa para um pendrive para poder usá-lo em qualquer lugar.

 

Para recuperar arquivos e desinstalar programas

Recuva Portable: este é um “uneraser”, um aplicativo que recupera arquivos que tenham sido apagados. A recuperação não é garantida, já que vários fatores podem afetar o sucesso da operação (inclusive o tempo: quanto mais cedo você tentar recuperar um arquivo, melhor), mas em minha opinião o Recuva é um dos melhores programas em sua categoria, e tem dado ótimos resultados.

CCleaner Portable: dos mesmos criadores do Recuva, o CCleaner Portable limpa a “bagunça” no PC, esvaziando o cache, elimnando Cookies e lidando com o “lixo” deixado pra trás pelo Windows e seus aplicativos. Ele também faz a limpeza do Registro (tenha extremo cuidado ao fazer isso) e desinstala programas, embora não tão bem quanto nossa próxima sugestão.

Revo Uninstaller Portable: atualmente todo programa para Windows vem com um desinstalador, mas muitos deles são ineficientes e deixam lixo (na forma de arquivos perdidos e chaves de registro) para trás. A ferramenta de desinstalação inclusa no Windows (conhecida como “Adicionar/Remover programas”) não é melhor, já que simplesmente chama o desinstalador próprio de cada programa.

Mas o Revo, entretanto, elimina o programa usando o desinstalador oficial, e depois faz uma “faxina” eliminando o lixo.  Ele não é perfeito, mas faz um bom trabalho. Um aviso: embora a versão “portátil” e gratuita rode em versões de 64-Bits do Windows, ela não é capaz de remover programas de 64-Bits.

Folder Size Portable: é muito mais fácil limpar um HD “lotado” se você consegue identificar as pastas que ocupam mais espaço. É exatamente o que faz este utilitário da MindGem. Mas há dois poréns: o primeiro e que a versão portátil é marcada como “Experimental”, embora funcione muito bem para mim. O segundo é que os gráficos animados nos relatórios só funcionam se o computador tiver o plugin Java instalado. Mas não se preocupe: com ou sem animações, as informações são as mesmas.

 

Fonte: Lincoln Spector, PCWorld EUA
Publicado em: 06-07-2011

domingo, 3 de julho de 2011

Deixe o Ubuntu com cara de Windows 7

Tutorial ensina como instalar tema visual do Windows 7 no Ubuntu.

Uma das grandes reclamações que acabamos ouvindo de quem tentou migrar o computador pessoal (ou da esposa, ou da mãe, ou da empresa…) para o Linux é que o visual do Linux é bem diferente e portanto a curva de aprendizado é grande, exigindo muito tempo do usuário para se adaptar – tempo esse que ele não pode gastar (por ser um funcionário que depende da produtividade) ou não quer gastar (no caso da mãe, que não quer aprender de novo como chegar ao Paciência…).

Pessoalmente acho isso um pouco forçado, se os usuários conseguiram migrar do Windows 98 para o XP e depois para o Vista (considerando os maiores saltos no visual do sistema), a curva de aprendizado para usar o Gnome não deveria ser tão grande. Enfim, questões filosóficas à parte, e se fizéssemos diferente? E se em vez de obrigarmos o usuário a se encontrar em um novo sistema visual, usarmos o visual  do Windows? Assim, seu sistema que hoje é assim:

ubuntunormal-580x327

Bonito, simples, agradável

Pode ficar assim:

ubuntuwindows-580x362

Blasfêmia! Queimem o herege!

Em um primeiro momento pode parecer profano usar um tema que vai transformar seu Ubuntu em um Windows (afinal, se você quisesse o Windows era só instalar o Windows, certo?), mas para usuários iniciantes é uma boa solução. Usando esse tema e instalando o conjunto correto de aplicativos, é perfeitamente possível emular o sistema Windows no Linux, e assim diminuir a curva de aprendizado na migração. Para a empresa em que você trabalha ou para sua mãe, é perfeito.

O processo de transformação é relativamente simples: você baixa um arquivo compactado, descompacta e executa o script de instalação (ou de desinstalação, se você não gostou do resultado final), respondendo algumas perguntas que serão feitas durante a instalação. Mas, antes de continuarmos, alguns avisos importantes:

  • O processo de alteração do visual inclui a instalação de alguns programas e edição de arquivos de configuração do Linux. Se você não tem muita ideia do que está fazendo ou não pode se dar ao luxo de ficar sem usar o computador caso o procedimento dê algum erro, evite seguir os procedimentos abaixo;
  • Essa modificação não permite rodar programas do Windows, apenas altera o visual. Se você realmente quiser executar aplicativos nativos do Windows, a melhor solução é instalar e configurar o Wine junto com esse tema;
  • O TB não se responsabiliza por eventuais problemas no sistema operacional de seus usuários. Todo o procedimento foi devidamente testado e validado, portanto não adianta aparecer aqui depois gritando “EU PERDI MEU SISTEMA OPERACIONAL! VOU MATAR A FAMÍLIA DO REDATOR E DOS EDITORES!!!!!11111ELEVEN!!!!!”;
Começando com a heresia

Dito isso, vamos ao procedimento. Você vai precisar de uma instalação do Ubuntu 10.04 e uma conexão com a internet para começar. Antes de começar, atualize o seu Ubuntu digitando os comandos abaixo no Terminal:

sudo apt-get update
sudo apt-get upgrade

Com o Ubuntu atualizado, é hora de baixar os arquivos que modificarão o visual. Ainda no terminal, digite:

wget http://lite.fr.nf./r-f

tuto-ubuntu-windows7-01

Invocando o coisa-ruim

O que esse comando faz é baixar os arquivos necessários para o ritual. Ao término, você deverá ter um arquivo chamado Win2-7Pack_v5.8_Multilang_Aero_MD5:9eeb04aa8847938a2b325b3e81c4ae2d.tar.lzma no diretório em que você rodou o comando acima. Vamos dar uma rápida diminuida nesse nome, com um comando rápido:

mv Win2-7Pack_v5.8_Multilang_Aero_MD5:9eeb04aa8847938a2b325b3e81c4ae2d.tar.lzma Win2-7Pack.tar.lzma

Agora você deve ter um arquivo Win2-7pack.tar.lzma. Melhor, não? Continuemos. Agora, rode os dois comandos abaixo no terminal:

unlzma Win2-7Pack.tar.lzma
tar -xvf Win2-7Pack.tar

tuto-ubuntu-windows7-02

Você pode usar o Nautilus, mas não tem a mesma emoção do terminal

Isso irá descompactar os arquivos em uma pasta. Agora, é hora de rodar o script de instalação do tema. E aqui tem uma pegadinha: se você usa o Ubuntu em inglês ou espanhol, basta acessar a pasta pelo Nautilus e clicar no arquivo GUIInstall.sh. Se o seu Ubuntu estiver em português, você ainda vai ter usar um pouco o terminal. Motivo? O script “se perde” se o sistema não estiver em determinados idiomas, e começará a exibir diálogos em branco e em loop infinito. Assim, no terminal, acesse a pasta com os arquivos e digite o comando:

./GUIInstall.sh --language

Isso chamará uma janela adicional perguntando em qual idioma você quer que o script rode. Escolha o que achar melhor, e vamos em frente. Nesse ponto, o script vai começar a verificar o que você já tem instalado no sistema e vai fazer uma série de perguntas, solicitando a instalação de alguns programas extras e afins. Você pode definir o que vai querer instalar ou não, mas a dica é: se a sua máquina é modesta ou se você rodando em uma máquina virtual, evite efeitos 3D.

tuto-ubuntu-windows7-03

Na minha máquina virtual marquei poucas coisas, mas em uma máquina boa pode ir na fé

Ao final do processo, será pedido para você sair do sistema para que algumas alterações entrem em vigor. Faça isso, e vislumbre o resultado.

tuto-ubuntu-windows7-041

MEU DEUS, O QUE EU FOI QUE EU FIZ? ESTOU SUJO! SUJO!

Agora seu Ubuntu terá a cara do Windows 7, e até mesmo os menus mudaram para ficar o mais próximo possível do sistema da Microsoft. Acima, a minha pasta de usuário. Perceba que até mesmo os ícones mais básicos mudaram.

E como faço para voltar ao que era antes?

Se mexer com leis sagradas do universo não lhe agrada, fique tranquilo. No mesmo diretório, há um arquivo chamado GUIUninstall.sh. Basta clicar nele, seguir as instruções, e voltar ao Ubuntu bom e velho de guerra.

Fonte: TECNOBLOG: Diário Tecnológico
Por: Paulo Graveheart
Original em: 03/09/2010 às 13h25

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